Tão cara aos marinheiros, a sensação de deslizar sobre as águas do oceano permeia este pedaço de terra firme. A casa, refúgio de um velejador de longa data, evoca em cada ambienteo que ele antes só experimentava na proa da embarcação: estar diante de um horizonte sem fim. Foi justamente a rara vista para o canal de São Sebastião que o levou a escolher este terreno íngreme. Respeitando o limite de 8 m de altura imposto pela legislação, o arquiteto André Becker, de São Paulo, organizou os três níveis da moradia com dois cubos desencontrados de 7,50 m de lado. Os dois patamares inferiores dedicam-se aos quartos. Na parte mais alta do lote, a entrada desemboca nas áreas de convivência – sala, cozinha e um terraço de 70 m² que se lança, como num mergulho, à paisagem.
Isso sem obstruir a visão do céu. “Vista da parte mais baixa do terreno, a superfície é quase transparente”, descreve o arquiteto, que elegeu o piso de mosaico português. Tapete da By Kamy. |
Localizados no piso mais baixo, os dormitórios dos dois filhos, além de privacidade, oferecem vista para a copa das árvores do terreno preservadas pelo projeto. |
Revestida de cimento queimado com detalhes de madeira, esta escada leva da área social aos quartos nos pisos intermediário e inferior. |
Uma das raras estruturas curvilíneas do projeto, a escadaria externa é uma passagem alternativa às áreas sociais, conectando a entrada à piscina, à churrasqueira e à área de serviço. |
Fonte: casa.com.br
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